Mensagem do Mestre 26/06/2018
“Namastê, anjos de luz.
Alegra-me muito estar com vocês. Não porque são muitos, mas porque estão à procura.
Hoje eu venho trazer uma resposta muito importante e preciso que vocês gravem esse dia e essa hora, pois como está escrito, muitos nomearão e até nós, às vezes, nos confundimos com seres que nos parecem especiais. Muitos têm aprendido. Vocês buscam algo especial em diversas casas e lugares. Hoje eu venho para mostrar o que você busca.
Neste momento, na terra, muitas religiões estão aparecendo, muitos ídolos e gurus. Não se atente para o caminho da esquerda ou da direita. Se atente para o caminho reto. O caminho reto é você. O caminho reto é você e a fonte, e sempre foi assim. Você pode nomear a fonte: Deus, Cristo, Jesus, Buda. Não me importa a sua nomenclatura, apenas lembre-se de que, não importa onde esteja, esse é o caminho reto: você e a fonte. Aquilo que você busca está tão perto de você.
Então, hoje venho lhes falar sobre a vossa egrégora. Alguns pensam: eu gostaria de ser como… Você gostaria de ouvir tudo aquilo que é pensado? De sentir tudo aquilo que é sentido? Será que isso é um poder ou uma dádiva? Às vezes é uma alegria e às vezes é uma tristeza. Então eu gostaria que hoje você olhasse para a sua egrégora. Todos nós chegamos a este planeta com uma egrégora. Cada um de nós. Não existe um ser que venha sem uma egrégora. Eu quero que você reverencie mentalmente a sua egrégora. Você tem uma egrégora e ela não é melhor ou pior que a minha. Ela é a sua egrégora.
Para aqueles que entendem o catolicismo alguém tem um anjo da guarda. O outro tem um mestre. O outro um guia. Você tem a sua egrégora. Feche seus olhos por um momento e vá contemplando a sua egrégora. Para aqueles que não entendem o que é a egrégora, são os seres da energia da luz que estão sempre com você, te orientando, explicando e conduzindo. Vá imaginando, no mínimo, três ajudadores. Vá colocando um a sua direita, um a sua esquerda e um na suas costas. Não importa a disposição deles. Vá agradecendo por essa egrégora e vai tentando perceber quem é cada um deles(as). Agradeça profundamente, pois eles vêm te acompanhando desde seu nascimento em terra e você muitas vezes os negligencia, logo eles que te orientam, te guardam e te guiam. E por carinho, amanhã você vai lembrar de colocar uma flor para eles, uma luz, se você tiver vontade.
Vai pedindo perdão por todas as vezes que você negligenciou o olhar para sua própria egrégora. Vá reverenciando profundamente, não importando a sua origem: católica, umbandista, kardecista. Somente reverencie. Fale: com vocês eu caminho. Vai pedindo que eles se comuniquem com você e que você possa ouvi-los. Essa é a parte mais importante. Fale para cada um deles: eu vejo você, muito obrigado.
Acima de toda essa egrégora, perceba o ser maior que é o seu eu superior. Aquele com quem você deve conversar nos seus momentos mais difíceis e mais incríveis. E por que hoje, especialmente, eu venho falar da sua egrégora? Pois haverá dias em que você terá tantos gurus e tantas referências em terra que você não saberá mais se deve ir para esquerda ou para a direita, se deve seguir um ou outro. Então confia na sua egrégora, não se deixe iludir, não se deixe levar. Preste atenção. Você pode reverenciar, você pode ouvir, mas você não precisa acreditar em tudo o que te dizem, pois a verdade não é absoluta. Sempre existe um ser maior com você que te diz: não vá por ali. E quantas vezes nós negligenciamos o ouvir. Neste momento agradeça profundamente a sua capacidade auditiva, não a comum, mas aquela que contempla o que não é dito, aquela que contempla o intuitivo.
Vai dizendo: eu confio em você. Quem melhor sabe do seu caminho do que você mesmo? Quem melhor enxerga a sua volta do que a sua egrégora? Quem melhor deseja o melhor para você? A sua própria egrégora. Ela te afasta do perigo. Te indica o bom caminho, o bom negócio.
Mentalmente, vá pedindo perdão por todas as vezes em que você não se ouviu, por todas as vezes que você não seguiu sua intuição e seu pensamento. Veja quantas vezes você bateu a cabeça, ralou o dedão, por não se ouvir. Por favor, me perdoe. Vai pensando, por favor, em todas as pessoas a quem você ouviu e ouviu e ouviu e ouviu. Tantas bobagens. Tantas informações inúteis. Você não se reservou por um minuto para conversar com sua egrégora, com seu eu superior.
Por que eu te faço esse convite hoje? Porque talvez eu não esteja contigo sempre. Um dia, você em outro país ou outra localidade, você poderá se lembrar das minhas palavras: consulte o seu eu superior. Ele sempre sabe o melhor para você. Em verdade, nós sempre sabemos a resposta. Nós somos teimosos. Queremos atalhos, temos pressa e queremos resultados. Vá pedindo perdão por toda a pressa e todo atropelo, por toda a busca incansável por algo que já estava contigo. Dê um abraço em si mesmo e repita: como você estava esquecido(a), como você estava escondido(a). Se perdoa por todas as vezes em que você não se priorizou, por todas as vezes em que você se negligenciou, por todas as vezes em que você ouviu o insano, o impróprio. Diga: eu posso te ouvir agora.
Eu quero que você faça uma aliança consigo mesmo. Diga: eu consigo ser um adulto(a), eu me responsabilizo por todos os meus atos e por todas as minhas escolhas. Por tudo o que eu ouço, por tudo o que eu escrevo, por toda a palavra proferida, eu me responsabilizo.
Vai puxando agora pela sua mente a alegria de ser um adulto. Pois nesta terra parece que todos têm um pesar de serem adultos. Qual a alegria do adulto? Ser livre, fazer escolhas. Eu sou livre. Por um minuto vá tirando toda essa roupa e se imagine subindo por uma colina. Você pode ter um pouco de pressa, pois o que você vai encontrar é muito bom, eu prometo. Você vai de encontro a algo muito importante. Diga: eu quero te encontrar, eu quero te ver e eu te reconheço. Eu aceito você como você é. Continue subindo e perceba seu coração ofegante, pois você vai se encontrar com seu mestre(a). Não importa como você o chama. Vá caminhando e vá pedindo que seu terceiro olho possa vê-lo e para que você possa confiar. Se tiver vontade, pergunte o nome dele(a). Não se preocupe com as crenças limitantes. É a sua co-criação. Esse sim, não vai esperar você lá fora, ele ficará aqui dentro com você. Vá observando e se tiver vontade pode dizer: você é lindo(a). Desculpe se só agora eu te reconheço. Não se preocupe aquele que não conseguir ver, talvez você possa vê-lo em seus sonhos. Alguns só vão sentir uma presença ou ouvir uma palavra. Digam: eu aceito você como você é. Eu te escolhi e você me escolheu. Se você estiver com vontade pode fazer uma pequena pergunta para ele(a).
Eu te reverencio profundamente.
Se você tiver vontade vai descendo desse monte com as mãos dadas com ele. Se não estiver com vontade, diga: eu te procuro sempre que precisar. Vai descendo com a mente e o coração em paz, falando: eu tenho alguém por mim, eu estou sempre muito bem acompanhado. Vai descendo em paz. Coloque novamente as suas roupas e deixa passar pela sua frente todos os mestres, gurus, humanos que passaram pela sua vida. Vai agradecendo por todo o aprendizado, dizendo: você tem a sua verdade e eu respeito.
Coloca uma das mãos em seu coração, como se agora você estivesse com a sua verdade e repita: eu tenho a minha verdade. Fique alguns minutos com essa verdade no coração e deixe que sua cabeça se conecte com essa verdade. Libertação das crenças limitantes em luz. Se eu sou filho eu posso. Eu sou o Eu Sou. Se faça a imagem e semelhança da origem. Se faça a imagem e semelhança da fonte. Assim foi pedido e assim é.
Reverencie agora o seu credo, aquilo que você segue e acredita e diga: aqui eu tenho apoio. Mas siga com a sua verdade, não tire a mão do coração: aqui é a minha verdade. Agradeça por tudo o que te trouxe até aqui: seus mestres, seus professores, seus pais, seus amigos, seus chefes, seus ancestrais, seu conhecimento. Diga: eu me orgulho de tudo o que fiz, pois era o que eu dava conta. Reverencie profundamente esse passado, pois já é passado. Só existe esse momento presente, portanto perdoe tudo o que precisa ser perdoado no passado e se reconcilie com tudo o que já passou. Foram as melhores escolhas, porque eu fiz essas escolhas. Mesmo quando você não escolheu, você escolheu. Não pode mais dizer: não fui eu. Mesmo quando você não diz nada, você disse algo. Quando se calou, consentiu. Repita: eu me responsabilizo por todo o meu passado e eu me orgulho de tudo isso. Eu posso olhar para tudo isso e ficar em paz.
Fique em paz, por favor, com as suas crenças. Fique em paz, por favor, com o seu Deus. Fique em paz, por favor, com seu espírito. No fim, é tudo entre você e a fonte. Não importa em quantas portas você bata, não importa com quantas pessoas você cruza. No final resta apenas você e a fonte. Pense neste momento presente e vai repetindo: é o melhor lugar em que eu posso estar. Pense nas companhias que você tem, os parceiros, os amigos, até os inimigos. É neste lugar que eu devo estar.
Observe, de cima, este lugar onde você está e perceba se você pode dizer: eu escolho. Eu escolho estar neste lugar. Se você tem muitas alterações para fazer, vá se perdoando. Você deve estar com varizes, pois é o que nos acontece quando ficamos muito tempo em um lugar que não desejamos. Olhe de cima e diga: eu escolho estar aqui. Se você não estiver com vontade de dizer isso, deixe uma interrogação em sua mente para que você possa tratar disso. Eu aceito o meu caminho. Eu aceito a minha vida. Eu me harmonizo com esse momento presente. Namastê. Isso é muito bom. Eu revogo toda a energia de invasão deste lugar e trago o aconchego.
Vai pensando agora sobre a sua vida e sobre os seus projetos, como uma fruta que começa a amadurecer, mas que ainda não está no ponto. A sua fruta só estará no ponto quando não for mais necessário. Assim é a vida. Vai olhando para esse fruto que você é. Diga: Eu gosto do que vejo. Posso estar em paz com o que vejo.
Eu gostaria de falar a respeito do momento atual, mas a egrégora que criamos aqui é justamente uma egrégora de estabilidade. Estabilidade para vocês, pois a estabilidade deve estar em você. Não busque a estabilidade no Paquistão, na Índia. Não busque isso fora. Está com você, dentro de você, já veio com você. Fortaleça. Esse é o lugar certo.
O momento cósmico será de profundas transformações. Há coisas que transformaremos de um dia para o outro. Quando você sair na rua, não vai reconhecer muitas coisas, pois elas já estarão transformadas. O conhecimento será exponencial, por isso não seja rígido. Aprenda a dançar, você precisa fluir com a água, com o movimento. Muitas coisas se transformarão, mas vocês estarão seguros. Por favor, abram suas mentes. Por um momento, vou pedir que você se desapegue daquilo que é mais importante para você. Desapegar não significa jogar fora. Significa não ser dependente. Eu me desapego da meditação. Eu me desapego da terapia. Eu estou no fluxo. Eu estou a serviço.
Pegue a rigidez em suas mãos. Tente fechar a mão, não irá conseguir. Vai olhando para ela, agradeça profundamente, pois ela te ajudou a chegar até aqui. Deixe ela rolar por sua mão e diga: isso já foi parte de mim. Nos novos tempos, amados, deverão ser flexíveis, inovativos e criativos. Para que você tenha criatividade, é necessário ter um bom chakra básico e, como um bom brasileiro, você pode aprender o samba. Você estará praticando o seu chakra básico. Através do chakra básico é que vocês vão criar e inovar.
Estou sempre bem. Minha vida é próspera, pois quando eu me harmonizo com ela, ela pode surgir de qualquer lugar. Ela não precisa vir necessariamente da minha missão. Agradeça profundamente a sua profissão: muito obrigado, você me ajudou a chegar até aqui. Esse obrigado não é uma despedida, é apenas não colocar todas as suas fichas no mesmo lugar. Mexa um pouco o corpo para frente e para o lado. Abra as mãos e diga: eu aceito o novo. Lembre que o novo pode ser o velho com uma nova roupagem. Eu aceito o novo.
Reverencie agora, por favor, todas aquelas ocupações que você achava indignas, baixas e inadequadas. Talvez amanhã um gari ganhe mais que um advogado. Talvez ele seja mais necessário. Então reverencie todas as ocupações que você desdenhou ou disse que nunca teria. Diga: eu sinto muito, eu estou pronto para o novo.
O novo, amado, não é a falta, não é a escassez. É apenas adequar-se a uma vida simples, onde você poderá andar para esquerda ou para a direita sem se sentir preso. Desate os seus pés de todas as correntes que te mantém preso. Diga: eu sou livre. Eu sou saudável. Agradeça agora a todos os seres que estão em terra que vocês ainda não conseguem vislumbrar: eu me harmonizo. Neste momento, em terra, há muitos seres. Apenas diga: eu me harmonizo.
Harmonizar é não disputar. Quando eu não disputo eu não entro em atrito. Eu me harmonizo com os jurássicos. Pense nos seres humanos jurássicos e inadequados. Apenas diga: eu me harmonizo. Faça uma pequena redoma a sua volta, como se você fosse uma boneca russa – aqui é a minha vida e aqui eu posso tudo.
Namastê, anjos de luz.
Ainda tenho mais um pedido. Quem puder, que se distancie das grandes metrópoles. Aos poucos criem novos caminhos. Os tempos nessa grande megalópole serão bastante obstruídos, mas existe sempre um lugar de amor aguardando vocês. Enquanto vocês estiverem aqui, eu estarei também.
Traga agora a sua egrégora para o coração e repita: eu estou em segurança, comigo eu estou em segurança.
Namastê.
Quando eu digo para que vocês podem ir para lugares mais distantes, não precisa se desvincular da megalópole. Façam aquilo que vocês chamam home-office. Mantenham os contatos aqui, mas tentem trabalhar fora. Tentem encontrar cada vez mais um lugar mais privativo e pacífico. Que vocês estejam em paz.
Namastê, anjos de luz. “
Aqui é a Camila Dias, gostei muito do seu artigo tem muito
conteúdo de valor parabéns.